terça-feira, 10 de abril de 2007

Corda Bamba


Corda Bamba, esta onde me deixas
barco a deriva este onde navego por te ver
Deserto sequioso, que mata o meu sono e não deixa que te sonhe.
Quero-te mais, tanto mais que me consumo de tanto me depender de outrem.
Volta não te vás é o que me apetece dizer-te cada vez que chega o beijo da despedida.
Sei que não estas preparado para uma entrega assim, mas confesso que nem eu estava preparada, e hoje sei foi ele o culpado de te permitir entrar no mais intimo, no mais profundo dos recantos existente na infima geografia que dá cor ao meu eu, gravada, tatuada é como me deixas á tua passagem devastadora, estas dentro de mim... como uma dose de heroina que necessito para não ressacar... sufoco-te uma e outra vez, e balanço a corda em que me encontro bamboleando vezes sem fim... sei que acabarei por cair... mas guardo a esperança de que lá estejas para me amparar, afagar e dizer... que também me sentes da mesma forma

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