domingo, 25 de março de 2007

Acordada em sonhos


Durmo para não ter que viver a vida que me absorve e desgasta, nos passos que dou, na caminhada até ao destino final. Como uma especie de sonanbulismo pauto o meu dia-a-dia, e nem sonho em acordar para factos de realisno absurdos aos quais não me torno indiferente, e por isso mesmo destroiem e corroem-me por dentro.
Por vezes muno-me do silêncio e solidão como melhores amigos, para que assim adormeça lentamente sem ter que acordar mais, mas aí estás tu, e não me deixas entrar no coma do sono, sonho e silêncio eterno, dizes que te faço falta... será que farei mesmo??



Rastos de Tempo


A marca que o caminho que percorro deixa, é de um rasto de vazio em mim, e esquecimento nos que sobrevivem a minha existência...
Temo não poder um dia recordar o que existiu na minha passagem por esta curta e fugaz batalha onde nunca existem vencedores, apenas vencidos, e quando os meus olhos cansados se despedirem no seu ultimo pestanejar quero poder relembrar tudo mas sei que não poderei fazê-lo mais, apenas as marcas que deixarei... umas boas, outras más, falaram por mim e de mim, mas, como o consumir de uma vela acesa, depois do pavio ardido outra surgirá e ninguém se lembrará da anterior, nem do que permitiu enquanto o seu pavio ardia radiante de luz, as pisadas do caminho que traço deixam um desejo tão imenso de querer mais e mais, de querer esgotar o tempo que me é concedido e ao mesmo tempo consumir-me a mim até a exaustão. Tanto que poderia ter feito e não fiz, tanto que fiz e não deveria ter feito... A marca que apenas posso deixar, é dar a conhecer o meu eu... embora isso apenas perdure na memória dos que me conhecem enquanto existirem também... a minha voz... algo que apenas fica até a fita começar a ficar roufenha e ser jogada no lixo, o legado dos filhos que não tenho... também nessas memórias não predurarei.
Limitar me-ei então apenas a recordar-me a mim e por mim, para que não me apague por mim mesma como o pavio que se afoga na cera no final da sua existência...

Este Post é dedicado a duas pessoas que nunca conheci mas que me fascinam pela forma intensa como viveram a vida... Elisabeth Mary e Nidia (Ni), e pela forma como o seu legado chegou até mim, quem sabe até, se me fascinam por terem feito parte de alguma outra vida desta minha alma antiga...

segunda-feira, 19 de março de 2007

Desejos de coisas impossiveis




Deseos De Cosas Imposibles

Igual que el mosquito más tonto de la manada
yo sigo tu luz aunque me lleve a morir,
te sigo como les siguen los puntos finales
a todas las frases suicidas que buscan su fin.

Igual que el poeta que decide trabajar en un banco
sería posible que yo en el peor de los casos
le hiciera una llave de judo a mi pobre corazón
haciendo que firme llorando esta declaración:

Me callo porque es más cómodo engañarse.
Me callo porque ha ganado la razón al corazón.
Pero pase lo que pase,
y aunque otro me acompañe,
en silencio te querré tan sólo a tí.

Igual que el mendigo cree que el cine es un escaparate,
igual que una flor resignada decora un despacho elegante,
prometo llamarle amor mío al primero que no me haga daño
y reir será un lujo que olvide cuando te haya olvidado.

Pero igual que se espera como esperan en la Plaza de Mayo
procuro encender en secreto una vela no sea que por si acaso
un golpe de suerte algún día quiera que te vuelva a ver
reduciendo estas palabras a un trozo de papel.

Me callo porque es más cómodo engañarse.
Me callo porque ha ganado la razón al corazón,
pero pase lo que pase,
y aunque otro me acompañe,
en silencio te querré tan sólo
me callo porque es más cómodo engañarse.
Me callo porque ha ganado la razón al corazón,
pero pase lo que pase,
y aunque otro me acompañe,
en silencio te querré,
en silencio te amaré,
en silencio pensaré tan solo en tí.


A impossibilidade do desejo está até no simples facto só de desejar...

Conta-me ao ouvido



Conta-me ao ouvido, coisas que nunca contaste a ninguém, conta-me ainda aquilo que nunca ouvi, conta-me o que nunca pudeste dizer, conta-me o que gostarias de ter dito vezes sem conta a alguém que já não esta presente, conta-me os teus defeitos, conta-me mais de quando eras pequeno, conta-me aquela estoria engraçada de quando o barbeiro te cortou o cabelo, conta-me as vezes que já choraste escondido, e outras tantas que riste sem controlo de ti próprio, conta-me baixinho ao ouvido por quem sofres, de quem amas, por quem corres, por quem desarmas. Conta-me tudo ao ouvido em tom suave de melodia, conta-me como se amanhã já cá não pudesse estar para ser tua confidente. Conta-me os minutos, seguidos de todos os segundos, do inicio das horas, meses e anos da tua existência, conta-me a sussurrar quem odeias, de quem te afastas, quem te inflama, quem te agasta, e depois quando cansado estiveres de tanto ao ouvido me contares sobre o teu ser acordado, conta-me os sonhos que te embalam, os que te tiram o sono, ou até dos que te dão prazer... e quando já nada para os meus ouvidos tiveres por dizer da-me também o teu silencio pois como uma árvore que morre de pé, estarei sempre, fiel aqui por ti e para ti, para te ouvir...

By Claudisabel

De quem sou afinal?


Sou do mundo e não sou de ninguém
Sou do tempo e não o possuo
sou do ar e não o sustenho
sou do mar e não submerjo
sou do dia e não o vivo
sou da noite e não a sonho
sou do vento mas não flutuo
sou de Deus mas não o vejo
sou de ti mas tu não me queres
sou da vida mas não a ambiciono
sou do sol mas não me aqueço
sou da terra, mas não dou frutos
sou de mim, mas não me reconheço
sou dos pais, mas não me entendem
sou de longe, mas quero o perto
sou de perto e longe quero estar
sou do grito e silencio desejo
sou da musica e as notas temo
sou do silencio,e temo estar só
sou da alegria, mas por dentro morro
sou da história mas não sei protagonizar
sou da rua, e não conheço o vizinho
sou do filme e não sei representar
sou do vinho e não posso degustar
sou da segurança, mas os medos perseguem-me
sou da proximidade, mas atinjo a distância
sou acessível,mas vivo num pedestal aos olhos alheios
sou da avó, mas nunca do avô
sou dos amigos mas nunca das suas traições
sou pequena e quero crescer mais e mais
sou do abraço e não suporto o toque
sou dos sonhos e não sei vive-los
sou da lua e desconheço o espaço
sou da loucura e vivo a sanidade
sou do pecado mas vivo no celibato
e por fim...
Sou do amor, mas nunca o encontrei de verdade...

sábado, 17 de março de 2007

E se invertesse-mos os papeis... seria assim???




://www.petatv.com/tvpopup/video.asp?video=fur_farm&Player=wm&speed=_med

Chamamos-nos nós humanos???
Que moralidade existe em actos macabros como este?
Tenho vergonha de ser um ser humano, envergonho-me por toda a humanidade que tal como eu permite que coisas destas aconteção, a que demência chegamos por puro prazer de matar ou mera ostentação, não merecemos viver lado a lado com o reino da vida e tudo o que de belo tem e contempla, por mero comodismo, retiramos a qualidade de vida aos restantes seres vivos mas afinal não temos os mesmos direitos a vida que eles? Somente porque achamos-nos racionais? Onde esta a racionalidade de actos assim??????
Prefiro não ter neurónios, e comer nos pocilgos com os porcos, dormir ao relento com os cavalos, e andar a chuva fria como as aves,beber dos rios acompanhada de peixes, ao menos seria livre e isso não faria de mim uma assassina requintada! Põe a mão na tua consciência eu pus na minha só falta pormos na consciência do restante mundo!!!

Ah e peço-vos que assistam os vídeos ate ao fim pois essa é a verdade mesmo que revolte o estômago, e só vendo ate ao fim como o fiz se sentiram com coragem para agir contra este tipo de actos, que de tão macabros que são não existem palavras para os descrever.









Como amo os meus animais, valem mais que certas pessoas!!!!

O meu mim




Um dia é-se criança no outro adolescente, no outro adulto no outro velho, e no final de uma semana já se morreu sem darmos por isso... Quero por isso de volta a criança que outrora existiu em mim.
Estou cansada de viver num mundo de adultos cruéis, impiedosos,repletos de falsas morais, prefiro a inocência do que fui outrora...
Será possível estar-se cansado de viver?
Será que este cansaço nunca mais para nem a minha mente se clarifica?
Quero ser eu de novo quero ser a menina de quem me perdi um dia, pois levo anos a fio procurando, numa procura sem alento, por alguém que nem sei mais, se esta viva ou morta, alimento ainda, apesar da falta de pistas, a esperança de um dia, algum sinal de mim dê noticias e me reencontre de novo. Agastada e sem vontade, nem mais forças para prosseguir o caminho, percorro a encruzilhada perdida, deambulando como um corpo sem alma...
Procuro não demonstrar que estou perdida no espaço e no tempo da vida, fora da minha própria cronologia, velha enquanto nova e nova enquanto velha, como um vinil tocado de trás para a frente, quero recuperar tempo, e ao mesmo tempo abranda-lo, mas não existe forma de viver o tempo vivido de forma desaproveitada, nem como recupera-lo, já está perdido.
Estarei eu perdida? Sim creio que estou... perdida num labirinto onde depois de entrar não existe saída possível, num quebra-cabeças sem resolução. E o que me rodeia? Serão as pessoas que me rodeiam aquelas que me sufocam em desilusões continuas, aquelas a quem confesso as minhas fraquezas e medos, aquelas que me traem a confiança vezes sem fim, sim essas mesmo a quem sempre, disposta estou a perdoar para que de novo me derrubem, vezes e vezes sem fim, nem limites.
Que procuro eu afinal?
Procuro o que não há, por isso mesmo nada procuro senão a quem perdi a muito tempo atrás, a menina que havia em mim, a menina que sonhava, que ria, que brincava, que amava viver, diz-me onde estás e irei ao limites de todos os limites por te encontrar.

quarta-feira, 14 de março de 2007

A Carta de ti


Sentada no beiral da minha porta, estou esperando a tua carta, nas horas que passam e o carteiro não vem...
Coração este o meu irrequieto que não para de pular, quando vê alguém cruzar a esquina, na esperança de ser o mensageiro de noticias tuas... O tic-tác do relógio descompassado, de tanto lhe dar corda, traz o nervoso miúdo de não te saber bem ou mal
Os passos da rua confundem a minha esperança de te ter, ainda que naquele papelinho rectangular e branco de cubos as corezinhas no canto superior direito.
Que saudades tenho das tuas palavras mágicas em tom de caligrafia e as estórias quem me contas aos olhos vezes e vezes sem fim.
Saber-te aqui mas sem te ver, como o mágico que tira o seu coelho da cartola.
Mas o dia passa e o Sr. da bolsa a tiracolo não trouxe nada hoje para a ranhura que se encontra na minha portada, triste e sem alento, levanto-me do beiral num suspiro de angustia e perca, mas sem nunca desviar o olhar da ranhura de forma perfeita, e ai penso... amanhã será melhor dia, pois trago-te comigo no pensamento... Hoje, amanhã e sempre!





Barco Negro

De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.[Bis]

Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:

São loucas! São loucas!

Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.[Bis]

No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.

Sensações Imutáveis




Que no reflexo de um ser coabite a vontade de o ser
e nos contornos da sua alma, a vontade de crescer,
que no silêncio da sua mente aflore o destino de amar...
Que nos seu sentidos se instale o desejo do toque,
e nos seus lábios a vontade do prazer.

E que as uniões perfeitas se toquem, fundam e solidifiquem, sem se quebrarem jamais!



segunda-feira, 5 de março de 2007

O peixinho da Val



Uma menina mulher de pele branca, tão branca, que se confundia na neve que caía na terra onde habitava, a menina mulher de que vos falo, chorava e até sofria... não era feliz, seus gritos eram mudos, mas ninguém os podia ou os queria até ouvir... seus olhos eram tristes, pois olhavam e não visualizavam mais o horizonte da felicidade, até que um dia, o dia encheu-se de um sol tão imenso que derreteu todo o gelo da neve que caíra no seu coração, ai, fez-se luz na vida da menina mulher de pele branca como a neve. Foi então que sorriu por vez primeira e uma lufada de esperança acendeu a sua fogueira, e, sem qualquer hesitação, a menina atravessou vales e montanhas, viu céus de cores diferentes, até avistou mar, que lhe era desconhecido.
Deixou para trás um caminho de espinhos e algo mais também, sofre por isso, mas como um guerreiro de espada em punho, travou a batalha que lhe era imposta, hoje a menina solitária de pele clara como a neve, é feliz a sua maneira, tem um coração de ouro, olhos cintilantes, e um sorriso que a preenche na bela alma que é. Hoje é como um peixe de cores cativantes e de um flutuar sereno, é ela a seu modo.

Val... fico feliz por fazeres parte da minha vida e por seres a pessoa que és, parabéns és uma sobrevivente!

Futuro... Presente e Passado



Se no futuro eu
não for o teu
presente, lembra-te
que fui um
bocadinho do teu
passado

Mau feitio




Por muitos predicados bons, que me queiram atribuir confesso-vos que mau feitio é o melhor de todos os meus maus predicados. Para expressar-me bem, o melhor seria dizer que sou aquilo que alguém poderia qualificar de um poço de defeitos, então para não vos fazer cair em erro, passo a elucidar-vos, a certa dos aspectos da minha personalidade...
Sou chata, teimosa, arrogante por vezes o quanto baste, sou refilona, e com um certo "que" (muito grande) de prepotente, tenho mais dias não que dias sim ( a propósito, hoje é um desses dias não igual ao de ontem, embora não tão agreste), tenho estados de angustia e ansiedade, e quando odeio não brinco em serviço, tenho dias apáticos e sem vontade de ver, nem estar com ninguém, a minha mãe diz que por vezes que eu não gosto de ninguém, nem de mim mesma, segundo ela...
Questiono-me se ela não terá razão, mas acho que ela diz aquilo porque gosta de fazer a pressão psicológica de mãe que esta com falta de miminho, sou de uma exigência brutal com os que me são mais próximos e não admito deslizes (e nunca andei na tropa porque se andasse... era a desgraça total), sou possessiva, egoísta de forma suavizada, tenho leves tendências de mandona, e não gosto nada de ser contrariada, e ai de quem tente conseguir que dobre de alguma forma, a mal não me leva á certa,por isto e muito mais sou impossível de aturar, sensivel?? Eu??? Quem caiu nesse erro de pensar tamanha barbaridade? Sou fria, calculista, e dona de muitos jogos psicologicos... enfim uma cabra arrogante!

Com tudo isto deixo-vos pouco mais para me descrever, mas podem sempre tentar...

domingo, 4 de março de 2007

Contradições dos opostos


Tudo, nada
muito, pouco
gosto, desgosto
dia, noite
correr, parar
esticar, encolher
sol, lua
água, seca
alto, baixo
meter, tirar
amigo, inimigo
encontrar, perder
dar, tirar
belo, feio
sim, não
seguir, regredir
frente, trás
sorriso, lágrima
calor, frio
coragem, medo
gordo, magro
valentia, cobardia
evolução, estagnação
branco, preto
luz, escuro
leve, pesado


Tudo o que existe em mim não conserva meio termo

Desejos de Morte





Loucura ou realidade? A questão não reside aí mas sim, no que rodeia a vontade de viver, a ambiguidade do ser de vontade própria torna-se num desejo, numa realidade fria e sem retorno, não existem significados ou objectivos que liguem o "ser" à vida. Muitos chamam-lhe cobardia... até posso respeitar essa opinião, mas discordo em pleno, onde está a cobardia de disparar uma pistola apontada ao cérebro??
Mas uma coisa garanto, é que, depois de sentimentos e pensamentos destes assolarem o nosso "ser" jamais seremos largados ao abandono por eles. Fazem parte integrante de nós, repletos de cargas negativas, alimentam-se na nossa alma, e deliciam-se com pratos repletos de mágoa, angustia, frustraçôes, medos, pressões, depressões, entre outras coisas boas, desta sociedade moderna, gosta ainda, da obscuridade como ambiente, o caos como organização, e a apatia como lema, enfim tornando-se a pouco e pouco um vírus de vontade própria em que a única meta é o próprio desígnio a que se propõe. Tenta-se fugir, os amigos rodeiam-nos e preenchem-nos, mas não eternamente. Até que um dia, fechamos os olhos e deixamos que o desejo de morte se apodere em pleno de nós. Significa que é um doce veneno, uma droga que te consome, sem deixar rasto ou indícios de presença. É um mergulhar num poço sem fundo e não voltar a cima para respirar. o desejo de morte é por fim um antecipar do desígnio principal da vida ... morrer um dia. Este é o lado negro da vida onde podemos contemplar o mercado da morte e escolher classicamente a morte que melhor convém.

sábado, 3 de março de 2007

Sexo



O ser humano sofre de uma insaciável, e de certa forma insatisfeita, busca pelo prazer... oco e fútil... Apenas mecanizado e sem sentido, o sexo da sua forma directa da palavra, não associada a sentimentos. Formas, palavras obscenas ou posições é tudo quanto basta para uns minutos de prazer, mesmo que depois fique o sabor do nada, mas que importa, depois do objectivo alcançado... que venha o próximo... que diferenças existem entre isso e o amor? entre o dia e a noite? entre o branco e o preto???
Entre o dia e a noite existe sempre o céu, entre o branco e o preto existem sempre cores, entre o sexo e o amor existe sempre a consciência. Usa a tua, no teu prazer seja ele qual for tem sempre um amigo a ter em conta... O seu nome é PRESERVATIVO.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Nada faz sentido sem ti






Doce Avozinha "Dela" como precisava de ti agora para me enxugares as lágrimas que encharcam o teclado... Deixa-me dizer-te agora Avó o que nunca tive oportunidade de te dizer uma vez que te foste embora sem esperares por mim. Amo-te incondicionalmente, o teu equilibrio, serenidade, ponderação e harmonia, são a parte que me necessito para ser totalmente realizada na minha existencia, e desculpa se por vezes fui traquina demais, por te roubar os lápis que tinhas na tua mesinha de cabeceira e de riscar atrás das portas, mas a inocência do meu ser inquieto, não dava para mais, desculpa por tudo... E deixa-me que te diga ainda e sempre, que te sinto muito a falta, está e estarás para sempre aqui guardada nos meus lugares mais especiais, no meu coração e no meu pensamento.
Sei que para ti, tudo em mim era uma meta pelo menos assim o diz a mamã, que quando eu nasci dizias: " Que Deus me de vida e saúde para ver esta menina andar". Depois de eu andar, dizias " Que Deus me de vida e saúde para ver esta menina na escola, e um dia namorar e casar e ter filhos" mas já não estás cá ??? Porquê Avó ??? Volta, por favor agora sou eu que te digo "quero que aqui estejas, o meu mundo não é o mesmo sem ti, hoje mais do que nunca sinto tanto a tua ausência, quero o teu colo, o teu abraço o teu calor, o abrigo dos teus braços. Amo-te!" Deus trá-la de volta, peço-te! porque levas as pessoas boas e deixas cá as más??? Não entendo???!!!





My Idea of Heaven


I never thought I'd get here; I was so far away
I didn't believe in love, thought it was just a game
People played
Everything changed when I met you
I touched your hand, you took my heart
And you led me to a better place, just the two of us
In the dark...

This is my idea of heaven, lying here with you
This is my idea of heaven, nothing else, I'd rather do

I never thought you'd get here, why'd you make me wait?
And when I looked into your eyes, I recognised you were
My fate
I've been living in a lonely shell, with no windows, to the world
How in God's name did you find, the lonestar's
Loneliest girl...

This is my idea of heaven, lying here with you
This is my idea of heaven, nothing else, I'd rather do

To feel your heart, beating
To feel our lips, meeting

This is my idea of heaven, ooh
In heaven, love is everywhere
There is no pain, there are no tears
In heaven, love lasts forever, it doesn't, disappear...

This is my idea of heaven, lying here with you
This is my idea of heaven, nothing else, I'd rather do

To feel your heart, beating
To feel our lips, meeting

This is my idea of heaven, ooh
This is my idea of heaven, lying here with you

O que se quebrou que não tem conserto?

Alguma parte da magia foi quebrada, como um vaso que caiu ao chão e... o tempo não passou para trás para o recompor de volta à perfeição, como um retroceder duma imagem passada por um dvd ou leitor de vídeo, será possível o tempo parar?? Peço-te Deus fá-lo parar. Para que eu possa concertar os erros que magoam demais, não só a mim mas como aos que me rodeiam.
Por vezes questiono-me que missão me terás destinado que ainda não entendi... outras vezes cansada e sem rumo certo, agastada de tantas coisas menos boas que rodam em meu redor, penso... será kárma? Será que a minha missão será apenas sofrer, por anteriores males cometidos? Ou será que posso ser uma melhor pessoa sem me revoltar contra isso?! Não sei... afinal, também, tal como milhares de pessoas não tenho respostas para tudo, sou uma mera mortal insignificante, que nada sabe além de que, dói demais quando alguém parte da minha vida, quero entender tudo... todos... mas à medida que o tempo passa, nada muda por muito que me esforce... um dia alguém me disse não consegues mudar o mundo... Até acredito que o mundo não!!! Mas pelo menos o "meu" esse sim!!! Eu deveria ser capaz de mudar... mas a verdade é que nem esse estou capaz, sinto-me tão impotente, tão superflua, numa luta tão injusta e desigual.
Porque partes??? Apetece-me dizer-te não vás... Mas o orgulho do ser tão errante, em que me tornei, não me deixa fazê-lo, existem lições na vida que são duras demais para as assimilar. Não te portas-te bem... e eu estarei a portar-me melhor?! No meu mortal e frígido orgulho???
Tempo corre depressa para que tudo isto passe, já que quando começas-te a correr na minha vida, o desafio aceite foi nunca parares ou retrocederes...



A Aposta

Ela: eu jogo tudo ele pega e joga fora
Minha ambição e todo o meu futuro

Ele: eu falo serio ela fala que me adora da boca pra fora e
Perde a razão
Ela: e me devora viva ali na mesma hora me diz no ouvido a vida
É devoração

Ele: eu quero tudo agora, ela diz agora dar um tempo e vê depois como é
Que fica
Ela: eu fico sem saber oque dizer na hora enquanto ele chora e
Ri da situção

Ele: me devorando vivo ali na mesma hora me diz no ouvido a vida
É devoração

Ela: eu acho que ele me namora ele acha que so rola diversão
Ele: e quando digo que to fora ela aposta que me tem na sua mão
Ela: eu acho que ele me namora...

Ele: eu jogo tudo ela pega e joga fora minha lucidez e todo o
Meu estudo
Ela: eu falo serio ele fala que me adora da boca pra fora e
Perde a razão

Ele: e me devora vivo ali na mesma hora me diz no ouvido a vida
É devoração

Ela: eu acho que ele me namora ele acha que so rola diversão
Ele: e quando digo que to fora ela aposta que me tem na sua mão
...