quinta-feira, 13 de maio de 2010

Vitima Do Jogo



Pintaste numa tela a sedução, e acreditei no que estava morto em mim...
fizeste a magia acontecer com as palavras, que, tão ingenuamente as assimilei como uma ilusão real...
Cresci... cresci... para que com meus braços, te pudesse proteger de todos. Dos medos e das inseguranças de um passado, que te derruba e arrasta na incerteza do amor que não aprendeste a sentir... E do qual nem depreendes o verdadeiro significado. Foi um sorriso doce, aquele que tocou no meu ser incrédulo e que num simples beijo roubado fez-me acreditar que a minha busca por algo verdadeiro mas enexistente, cessou ali, naquele preciso momento. Falaste de amor como se fosses dotado de um entendimento eximio sobre esse tema tão complexo como é o amor, sabias palavras as tuas que a pouco e pouco me aprisionaram a uma condenação de amar tudo em ti, sem me munir de defesas, nem dos meus eternos porquês...
Fiz acontecer o que há muito quiz que morresse, e tudo... Por não ver que nesses olhos, que dizias não viverem sem os meus, se ocultou o que os meus não queriam ver...
Corri para ti, desesperei por ti, amei por ti, fui feliz no faz de conta do meu acreditar, e até chorei por ti...
Agora que os teus labios já não estão, e que o unico legado que me deixaste, é a tua ausencia sem sentido.
Acordo todos os dias em que tu não estás, aprisionada neste jogo, em que me foi entregue por ti, o papel de vitima. Porém sou consciente, que te escondes nos recantos de um jogo, no qual tu proprio... Temes ser jogado.

By Claudisabel

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Silêncio




Silêncio palavra da qual fujo, e, que por vezes, caio nos subterfúgios do meu ser,
que largado ao abandono por ti, se arrasta na busca desse mesmo ser solipso de nome silêncio, do qual, me quero perder para não me encontrar, mas que acima de tudo... não quero mais que esse teu som pródigo faça
parte.

By Claudisabel