sábado, 13 de outubro de 2007

Um balão na mão de uma criança



Hoje foi dia Santo, cresci e amadureci como a noite que cai depois do infindável dia.
Não caí apenas me levantei, não tolero a hipocrisia, apenas os deslizes, não perdoou a incúria, apenas a distracção, condeno a maldade nunca os arrependidos.
Estou feliz por mim e pelo que me rodeia, não sei para onde vou, mas sei que sou livre, não sei o que quero, mas de certo, convicta estou do que não quero.
Nada me atinge mais, porque só me atinge o que amo, e não amo nada nem ninguém.
Sou uma lutadora nata, e se caio é apenas por amar demais, mas se o amor não me entende... não preciso dele, nem ele de mim...
Sou uma alma pecadora nada diferente de ti...
Sou um animal ferido que cura as suas próprias feridas...
Sou a folha da árvore que cai, para depois se renovar...
Sou a terra que dá frutos onde quer que a semeiem...
Sou o sol que aquece todos os que no coração precisam de amor...
Sou a ilusão de um balão na mão de uma criança que sorri por o ver voar...
Sou hoje a criança em tamanho adulto que agarrada ao seu balão de faz de conta deixa fluir de forma muito feliz a vida...
Sou, sou e sou... Tudo o que quero, posso e devo ser nesta vida... Feliz!

By Claudisabel

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