segunda-feira, 5 de março de 2007

O peixinho da Val



Uma menina mulher de pele branca, tão branca, que se confundia na neve que caía na terra onde habitava, a menina mulher de que vos falo, chorava e até sofria... não era feliz, seus gritos eram mudos, mas ninguém os podia ou os queria até ouvir... seus olhos eram tristes, pois olhavam e não visualizavam mais o horizonte da felicidade, até que um dia, o dia encheu-se de um sol tão imenso que derreteu todo o gelo da neve que caíra no seu coração, ai, fez-se luz na vida da menina mulher de pele branca como a neve. Foi então que sorriu por vez primeira e uma lufada de esperança acendeu a sua fogueira, e, sem qualquer hesitação, a menina atravessou vales e montanhas, viu céus de cores diferentes, até avistou mar, que lhe era desconhecido.
Deixou para trás um caminho de espinhos e algo mais também, sofre por isso, mas como um guerreiro de espada em punho, travou a batalha que lhe era imposta, hoje a menina solitária de pele clara como a neve, é feliz a sua maneira, tem um coração de ouro, olhos cintilantes, e um sorriso que a preenche na bela alma que é. Hoje é como um peixe de cores cativantes e de um flutuar sereno, é ela a seu modo.

Val... fico feliz por fazeres parte da minha vida e por seres a pessoa que és, parabéns és uma sobrevivente!

Um comentário:

Tu é que brilhas! disse...

Então e eu n sou um sobrevivente?

Eu sou o melhor ser do planeta ou pelo menos luto pra isso. O cid é o maior...mas tu és mais e eu adoro-te!

beijo*****

*n consegui entrar com a minha conta...Filipe